Queremos que aconteçam muitas coisas para que sejamos felizes; pensamos muito sobre o que esperamos para o futuro.
Mas se estivermos vivendo com muitas expectativas NO FUTURO, não seremos felizes AGORA.
Expectativas podem se transformar em desapontamentos, o que pode colocar o corpo/mente num sistema de defesa por espera, criando ou fortalecendo um padrão de crença de “preservação” e NÃO SE VIVE.
Neste sistema de nos mantermos sob e sobre o controle do usual, na zona de conforto, caso nos permitamos atingir nosso potencial máximo de sucesso profissional, por exemplo, poderemos passar a ser “desconhecidos” até por nós mesmos...
Num sistema de crença já arraigado ao subconsciente, mudanças são demais, mesmo quando a desejamos em todo o nosso potencial consciente. Aí nos sabotamos e nos permitimos o sucesso só até um certo ponto. Pois no medo de falhar ou fracassar (o que infelizmente a maioria das pessoas conhecem muito bem) , abrimos mão de conhecer o sucesso em sua totalidade para não corrermos o risco da falha ou da perda.
Assim, somos muito mais medrosos a ter sucesso e preferimos não nos “arriscar” a conquista da felicidade, da realização e do prazer como um todo.
Nosso hemisfério cerebral direito (intuitivo, sensitivo, emocional) quer “segurança”, o esquerdo (intelectual, analítico) quer “liberdade”. Quando na falta de equilíbrio por sobrecargas emocionais, há falha de troca de informações; a mente se torna cingida (partida); não há integração entre ambos os hemisférios; não há “equilíbrio” entre liberdade com segurança eou segurança com liberdade.
Terapeuticamente, desafiando o sistema de crença, busca-se a motivação para a conscientização do AQUI AGORA, na transformação dos conceitos e dos preconceitos que não permitam colher agora o que pensamos ser possível apenas num qualquer momento FUTURO. Reduzindo desta forma a ansiedade neste futuro imaginário, nos tornamos motivados, entusiasmados, divertidos, equilibrados, facilitando a realização segura e verdadeira nas nossas escolhas.
Estabelece-se um potencial máximo dos próprios valores e capacidades de aceitação dos mesmos. Passa-se a ações determinadas e objetivas, que se transformam em metas e não mais em apenas desejos desconexos entre possibilidades presente/futuro. E ao equilibrar os hemisférios cerebrais, a mente instintiva é equilibrada à mente intelectual.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comunique, aprenda, me ensine... acrescente.